sexta-feira, 18 de julho de 2014

(Livros) Iracema - José de Alencar



















Livro: Iracema - José de Alencar


Iracema
Autor: José de Alencar

Gênero: Literatura Brasileira/ Ficção/ Romance
Reduzido: 424159
Altura: 21 cm.
Largura: 14 cm.
Acabamento : Brochura
Idioma : Português
Número de Paginas : 144

Editora: Record

"Reviveu os dias passados melhor do que os tinha vivido; fruiu a realidade de suas mais belas esperanças."

Olá leitor! Ficou impressionado com a escolha deste livro?!
Calma... Irei explicar!


Como muitos sabem, estou participando do Desafio Literário 2014 pelo blog Fascínios. Cada mês há um tema específico e dois opcionais. E um destes opcionais é escolher um livro clássico.  José de Alencar foi um dos maiores escritores romancistas e dramaturgo brasileiro. 

Confesso que ao ler este livro, depois de muito tempo de ter aulas de Literatura no Ensino Médio, me fez reviver momentos desta minha época acadêmica.

Normalmente, aqui no blog, faço o cantinho: Li até a página 100 e..., para vocês conhecerem um pouco do livro que estou lendo e saber o que estou achando até o momento. Mas por ser um livro super pequeno em quantidades de páginas, decidi em não fazer...
Vamos a resenha?
A narrativa deste livro está na terceira pessoa do discurso e dividido em 33 curtos capítulos. José de Alencar escreve o romance de uma jovem índia da tribo Tabajara, Iracema, com um jovem colonizador português, Martin.

Em território nacional, José de Alencar nos mostra a riqueza da fauna e flora em sua obra. Nome de lugares do estado do Ceará. Um dos motivos também que me levaram a ter essa escolha, é conhecer um pouco mais sobre o estado na qual a maioria de meus familiares residem.

O livro começa contando sobre a caça que Martin, juntamente com o seu amigo Poti da tribo Pitiguara (tribo inimiga dos Tabajaras) estavam caçando, ao se perder, Martin acaba entrando no território da tribo Tabajara.

Ao se deparar com Iracema, a jovem índia se assusta com a presença do jovem moço da pele branca, Iracema lhe acerta com uma flecha. Quando percebeu a gravidade do pequeno acidente, Iracema se compadece e quebra a flecha, mostrando querer somente a amizade daquele jovem rapaz com a sua tribo. 

Iracema leva Martin para cabana de seu pai, o Pajé Araquém, e ajuda a cuidar de seus ferimentos. Ela espera a vinda de seu irmão, Caubi, para ajudar Martin a chegar na tribo Pitiguara, a terra inimiga de sua tribo.

Mas o coração de Iracema acaba se apaixonando por Martin e a tribo Tabajara entende como uma traição da parte de Iracema, pois não deveria se relacionar com nenhum homem, a não ser de sua tribo. Mediante a este contexto, o jovem casal acabam fugindo para manterem este relacionamento proibido. Ia junto com eles, o guerreiro Poti, contando com a sua ajuda na fuga e deixando o Chefe da tribo dos Tabajaras, Irapuã. Martin tem um carinho por Poti como se fosse seu irmão.

Achando que Iracema foi roubada, a tribo Tabajara faz aliança com os Franceses para guerrear contra os da tribo Pitiguaras, aliados dos portugueses. Durante o combate, os Tabajaras acabam não obtendo muito sucesso e por consequência recuam.

Iracema fica sabendo que muitos de sua tribo vieram a morrer e volta para casa. Martin demonstra saudade pela sua pátria e se afasta de Iracema. Ao obter conhecimento e perceber a tristeza de seu marido. Iracema pensa em se matar para deixá-lo livre, e assim, poder regressar a sua pátria.

Martin e Poti acabam sendo chamados para um combate. Enquanto isso, Iracema fica em sua tribo e descobre que está gerando um filho de Martin.

Iracema recebe a visita de seu irmão, dizendo que perdoaram a sua fuga e não consideravam mais a traição. Caubi pede para ficar com eles, porém Iracema acaba mando-o embora, por achar que aquele ambiente não o lugar para seu irmão ficar.

Por estar grávida, Iracema fica muito frágil e debilitada, não se alimenta direito. Ao perceber que a hora do parto estava chegando, Iracema se dirigi ao rio e sente muita dor ao ter seu filho. Moacir, é o seu nome, que significa: nascido da dor.

Por ainda sofrer para alimentar-se e também ao seu filho, Iracema ouve os latidos do cão Japi, amigo fiel escudeiro de Poti, avisando-a a chegada de seu amado juntamente com seu amigo. Iracema ao ver Martin, entrega a criança e acaba desfalecendo.

José de Alencar enriquece a sua obra nos mostras sobre o amor que Iracema tinha por Martin, traz questões religiosas e também sobre a vida. Cheio de detalhes tanto no ambiente na qual nossos personagens estão, quanto na riqueza de fatos que ocorreram durante o desenvolvimento do texto.

A linguagem indiana acaba não facilitando muito a leitura, porém é maravilhoso conhecer mais um pouco sobre detalhes de nosso país, não é mesmo?!


"A felicidade do mancebo é a esposa e o amigo; a primeira dá alegria; o segundo dá forças; o guerreiro sem a esposa é como a árvore sem folhas e flores; nunca ela verá frutos. O guerreiro sem amigo é como a árvore solitária no meio do campo que o vento embalança; o fruto dela nunca amadura. A felicidade do varão é a prole, que nasce dele e faz seu orgulho; cada guerreiro que sai de suas veias é mais um galho que leva seu nome às nuvens, como a grimpa do cedro. Amado de Tupã é o guerreiro que tem uma esposa, um amigo e muitos filhos; ele nada mais deseja senão a morte gloriosa" - Poti





Sinopse

Romance indianista que relata em prosa poética uma história de amor: uma índia ama um homem branco, sofre e morre de paixão. A ação se situa no século XVII, e a linguagem floreada e original de Alencar objetiva um mito das origens nacionais.

Conheça as outras capas deste livro:




Leia sobre o autor: José de Alencar



Espero que você tenha gostado...

Deixe o seu comentário e volte mais vezes!!!

Beijos 
Ariana Silva

6 comentários:

  1. Quando comecei a ler essa resenha pensei em Pocahontas kkkk Esse é um dos livros do José de Alencar que eu tenho vontade de ler, parece ser encantador. Confesso que morro de preguiça de ler livros assim por conta da linguagem, mas eu me esforço pra quem sabe um dia a leitura de livros assim se tornar um hábito. Esse ta na minha lista de futuros livros ;)

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  2. Adooro José de Alencar, lembro-me de ter lido um dois em um, que tinha Viuvinha e Cinco Minutos e fiquei encantada, então busquei outro que tinha Iracema e Senhora. São livros maravilhosos :)
    Beijos.

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  3. Oiee Ari!
    Acredita que eu nunca cogitei a ideia de ler algo do José de Alencar e nem sei qual são suas obras,falta cultura em mim kkk
    Esse livro parece ser ótimo mas não consigo me conectar a esse gênero de história,tive que ler tantos livros assim no ensino médio(e olha que eu nem acabei ele ainda) por obrigação e depois fazer textos enormes que não consigo me interessar mais pelo gênero,cada vez que pego um livro assim é como se eu estive prestes a fazer uma atividade obrigatória,dai é meio impossível desfrutar da leitura.
    Mas que bom que você conseguiu aproveitar a leitura :)
    beijos

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  4. Oi Ari,
    Ah você bem sabe que eu não sou fã de literatura nacional clássica.
    Mas esse livro é meu xodózinho *-*
    Ele é o único clássico que eu amo de paixão. Talvez porque fale sobre amor de uma forma tão bonita :)
    Resenha linda, *----*'
    Beijo,
    Mari Siqueira
    http://loveloversblog.blogspot.com

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  5. Como falei, não costumo ler muitos livros nesse estilo.
    Mas acho que já li este, não me lembro =/
    Mas até me interessei, irei ver se tenho ele aqui em casa... =)

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  6. Aiiiiiiiiin **** suspirando **** amooooo esse livro!!!
    Tá, eu confesso, comecei a lê-lo duas vezes e parei, só consegui na terceira! kkkk
    Mas, dps que pegay o jeito, me apaixonei pela história, pelo amor do casal, aii lindíssimo, uma fofuraaaa, amoooo os livros do José de Alencar, já li 11 dos seus livros, quero ler os 9 que faltam ainda esse ano!!! ;)
    Mas é que temoutros na frente, então, não sei se vai dar... kkkkkkkkkkk
    voltando ao Iracema, aiiiii é uma graça né?!!! Fofuuuraaaa, tirando a linguagem indígena kkkk
    Só não gostei do final. Qria que ela tivesse ficado com o Martim e casado kkkkk
    bjuuus

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